O enfermeiro Patrick Rafael Vanni Neiva Silva, que matou a namorada a tiros na porta de casa em São Paulo, comprou a arma dois meses antes do crime. O carro, usado para perseguir a estudante Bruna Guarnieri Nunes Corrêa, foi alugado dias antes.
O veículo foi apreendido e vai passar por perícia. Ao ser preso em flagrante, Patrick contou aos policiais que tinha acabado de atirar em Bruna, com quem se relacionava.
De acordo com o boletim de ocorrência, Bruna conheceu Patrick em uma feira. A afinidade entre os dois surgiu após a adolescente descobrir que ele era enfermeiro, já que ela fazia curso técnico de enfermagem.
Desde então, os dois se tornaram amigos e, o pai da vítima, contou que o relacionamento teria mudado seis meses atrás. Bruna teria estranhado a mudança de comportamento do enfermeiro, que passou a ter crises de ciúmes de colegas e amigos. Ele, então, passou a aguardar Bruna na saída da escola.
Também de acordo com o boletim de ocorrência um celular para a vítima, afim de rastreá-la. Mas, a garota devolveu o telefone para ele e em seguida, ela comprou outro celular. Patrick foi indiciado por feminicídio por motivo fútil, além de porte ilegal de arma.