Gilson Souza de Oliveira, dono de um lava-rápido em São Paulo, foi assassinado. A Polícia Civil investiga o envolvimento de um homem que havia sido contratado para trabalhar com eles. As informações são do Brasil Urgente.
Imagens de câmeras de segurança mostram a última vez em que a vítima chegou em casa, na zona norte da capital paulista. Ele entra no imóvel acompanhado de um homem.
Algum tempo depois, a mesma câmera gravou a saída do visitante, que deixou o local sozinho. Ele mesmo tranca a porta e vai embora com a chave.
Só depois de alguns dias que o corpo do morador do local, que vivia sozinho, foi encontrado - já em avançado estado de decomposição. Gilson, de 41 anos, estava com as mãos amarradas e tinha um cinto em volta do pescoço. Dono de um lava-rápido no mesmo bairro, a Vila Nova Cachoeirinha, ele foi vítima de um latrocínio.
Luiz Carlos Bueno Medina é quem esteve com a vítima pela última vez. Ele foi preso por policiais da Delegacia de Patrimônio do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e confessou o crime.
“(Luiz Carlos) seria contratado pela vítima para trabalhar no lava-rápido de propriedade da vítima”, contou Marcos Manfrin, delegado do caso.
“Ele teria sido assediado sexualmente pela vítima, teria havido um entrevero, uma luta corporal. O Gilson teria caído no chão e teria batido com a cabeça. O Luiz Carlos teria lançado mão de uma cinta e teria asfixiado a vítima”, acrescentou.
As câmeras de segurança não mostram, mas depois de sair da casa da vítima, Luiz Carlos foi embora levando o carro que era do dono do lava-rápido. E não foi só isso: como o suspeito morava pela região, viu que o crime não tinha sido descoberto, por isso, três dias depois, voltou à casa de Gilson.
Mesmo com o corpo da vítima lá dentro, entrou e pegou o que ainda tinha de valor. Luiz Carlos pegou uma televisão e um cortador de grama.
“Sendo levado por uma terceira pessoa, que teria sido contratada para fazer o carreto, o frete. Nós conseguimos localizar a televisão, por indicação dele. Ela estava instalada em um bar”, descreveu o delegado Manfrin.
O motorista que fez o carreto e a dona do bar que comprou a TV foram ouvidos pela Polícia Civil e estão sendo investigados.
“Conheci ele através do primo dele. Ele me chamou para fazer um carreto, infelizmente matou um cara por causa dessa televisão, aí me pôs nessa enrascada. Mas Deus é bom”, afirmou o motorista contratado.
O carro do dono do lava-rápido ainda não foi encontrado. Com a prisão decretada, Luiz Carlos responde por latrocínio e pelo furto cometido dias depois de assassinar a vítima. A Polícia Civil espera pelos laudos da perícia para esclarecer se houve briga ou se o crime foi premeditado.