Uma apuração feita do Gaeco do Mato Grosso do Sul aponta o chefe do PCC Marcos Herbas Camacho, o Marcola, como possível mandante de atentados contra autoridades públicas.
No relatório do pedido de prisão contra 30 suspeitos ligado à máfia das drogas, o Ministério Público diz que transferências de presos do chamado partido do crime a presídios federais teriam causado a insatisfação de Marcola e ele teria planejado atentados contra promotores de Justiça dos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.
Em outro trecho do relatório, o MP do Mato Grosso do Sul descreve uma conversa com ordens para que integrantes do PC assassinem um juiz de Uberlândia, no triângulo mineiro, e uma juíza e uma promotora de Belo Horizonte.
Tanto o Tribunal de Justiça quanto o Ministério Público de Minas Gerais disseram que já tinham conhecimentos das ordens para atentados contra as autoridades e tomaram providências de segurança. A promotora e os juízes citados têm escolta 24 horas por dia.