A morte de Vinicius Gritzbach tem relação também com a morte do Japa, um nome importante na estrutura do PCC. Os dois eram responsáveis pela lavagem de dinheiro do crime.
A morte de Rafael Maeda, o Japa, era ligado a Vinícius Gritzbach, Anselmo Cara Preta e outros criminosos. Lavava dinheiro para o PCC com restaurantes, compra e venda de imóveis e negociação de jogadores de futebol.
Ele foi um dos empresários que sequestraram Vinícius em janeiro de 2022. O homem que se tornaria o maior delator que o PCC já enfrentou foi colocado numa cadeira, cercado e ameaçado. Um dos mais exaltados, era justamente Rafael Maeda. Japa estaria envolvido também na morte de Claudio Almeida, o Django, outro lavador de dinheiro do PCC.
Rafael foi encontrado morto em uma cena que a polícia concluiu ser de um suicídio. Dias depois de que ele prestou depoimento ao DHPP sobre Vinícius Gritzbach e Anselmo Cara Preta.
O Brasil Urgente utilizou a tecnologia de inteligência artificial para reconstruir os passos de Rafael antes de ser morto.
Japa fazia parte do grupo de empresários da zona leste de são paulo que usava Vinícius Gritzbach para lavar dinheiro com imóveis e criptomoedas. Ele teria movimentado mais de R$ 50 milhões só no ano que antecedeu a morte.
Nunca demonstrou comportamento que levasse a acreditar que pudesse estar em depressão ou indicasse um comportamento suicida e levou com ele informações que poderiam incriminar muita gente.
O inquérito ainda pode ser reaberto, mas pra isso é preciso que surja uma nova e contundente informação; Policiais evolvidos nas várias investigações sobre o PCC na zona leste de São Paulo acreditam que Japa tenha sido eliminado.
