O julgamento de Paulo Cupertino foi remarcado para 20 de março de 2025, com novo corpo do júri, após tribunal anular primeira audiência no dia 11 de outubro. Naquela ocasião, o réu desistiu do próprio advogado.
A decisão de anular o julgamento de Cupertino aconteceu durante o depoimento de duas testemunhas, Vanessa Tibcherani, a ex-mulher, e Isabela Tibcherani, a filha, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
No relato, elas destacaram o comportamento agressivo de Cupertino e o apontaram como o responsável pelo triplo homicídio qualificado. Cupertino permanece preso preventivamente, enquanto constitui nova defesa.
Relembre o caso
O crime aconteceu em junho de 2019. Cupertino só foi preso em 2022, em um hotel na capital paulista, após passar anos foragido, escondido em cidades do Mato Grosso do Sul e também no Paraguai.
Segundo a investigação, ele não aceitava o relacionamento da filha, Isabela Tibcherani, com o ator Rafael Miguel. Os assassinatos aconteceram quando o jovem, então com 22 anos, foi até a casa de Cupertino com os pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Silva Miguel, de 50, para tentar acalmar a situação. O acusado atirou treze vezes contra a família e fugiu.
A filha e a esposa de Cupertino, Vanessa e Isabela, pediram à Justiça para depor por videoconferência, para que não precisassem se encontrar com ele. O pedido foi negado, mas foi permitido que as duas dessem os depoimentos sem a presença do homem.