Brasil Urgente

Polícia prende suspeito de envolvimento na morte de soldado da PM

Investigado foi encontrado escondido na casa da mãe

Da Redação, com Brasil Urgente

A polícia prendeu na manhã desta sexta-feira (11) um dos suspeitos pelo sequestro e pela morte do soldado Leandro Patrocínio, da Polícia Militar de São Paulo. As informações são do Brasil Urgente.

O corpo do soldado da PM, que estava desaparecido desde 29 de maio, foi encontrado na tarde do último sábado (5) e identificado no dia seguinte em um terreno da comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital paulista.

Na última quarta-feira (9), a Justiça de São Paulo decretou a prisão de três investigados pela morte do policial. No mesmo dia, o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil paulista, montou uma força-tarefa para tentar localizar o trio.

Nesta sexta-feira (11), um dos suspeitos foi encontrado por policiais da Delegacia de Investigação sobre Pessoas Desaparecidas, ligado ao DHPP. Ele estava escondido desde 30 de maio na casa da mãe, no bairro do Limão, zona norte da capital paulista.

O nome do suspeito não foi divulgado para não atrapalhar a investigação. No entanto, a Polícia Civil informou que ele era o único dos três investigados já identificados sem passagem policial anterior.

Os policiais trabalham com a hipótese de mais participantes – de um a três – nos crimes. A Polícia Civil ainda busca outros dois foragidos, que têm a prisão decretada.

Em depoimento, segundo apurou a reportagem, o suspeito preso nesta sexta-feira negou envolvimento com os crimes. Disse que conhecia pessoas em Heliópolis e que trabalhava em uma casa noturna da comunidade.

Além disso, o homem afirmou que morou na casa usada como cativeiro do policial, mas que saiu do endereço há duas semanas por causa dos valores do aluguel. Ele negou ainda que conheça os outros dois suspeitos identificados.

A investigação quer identificar outros possíveis participantes da execução do PM – e, em especial, de quem partiu a ordem para o assassinato. A quebra do sigilo telefônico do solado pode mostrar com quem ele conversava antes de entrar em Heliópolis.