Preso desde 2008, Lindemberg Alves, condenado por matar a ex-namorada Eloá Pimentel, agora tenta na Justiça a redução da pena. Entre as justificativas para deixar a cadeia mais cedo, está um curso profissionalizante realizado pelo detento de dentro da prisão.
O crime ocorreu há quase 16 anos, quando Lindemberg invadiu o apartamento de Eloá em Santo André, na Grande São Paulo. Ele fez a ex e mais três amigos reféns em um cárcere que parou o Brasil. Foram cinco dias de cárcere privado até a polícia invadir o apartamento.
No local, estavam Eloá e a amiga, Nayara Rodrigues. Nayara, que chegou a sair e retornar ao cativeiro durante as negociações, foi baleada e sobreviveu: Eloá, atingida por dois tiros disparados por Lindemberg, chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Lindemberg foi preso em flagrante e quatro anos depois, condenado a 98 anos de prisão. Em 2013, ele teve a pena reduzida para 39 anos e agora, em 2024, a história do assassino ganha o novo capítulo.
O pedido para redução de pena de Lindemberg se baseia nos dias em que o detento trabalhou na prisão nos últimos quatro anos e no curso de empreendedorismo que ele fez no presídio em 2022.
Se o pedido for acatado, ele pode ter a pena reduzida em 109 dias, mas o pedido ainda não foi avaliado. Atualmente, Lindemberg cumpre pena no regime semiaberto, o que possibilita ao detento o direito à saídas temporárias.