Aposentados, trabalhadores de baixa renda e até uma mãe que precisava de dinheiro extra para o tratamento do filho, que sofre de uma doença grave. Essas são algumas das pessoas que caíram no golpe da pirâmide financeira da corretora MSK.
A Polícia Civil foi às ruas em São Paulo, Osasco, Itapevi, Cotia, Barueri e Sorocaba para cumprir mandados de busca e apreensão contra os responsáveis pelo esquema. Por enquanto não houve prisões, mas a polícia apreendeu documentos, computadores e carros. Segundo a polícia, o patrimônio da organização criminosa foi construído às custas de 4 mil pessoas enganadas.
Em uma mansão, no interior, a polícia encontrou o conforto em que vive um dos chamados traders do negócio. O trader é um investidor do mercado financeiro que busca ganhar dinheiro com operações de curto prazo.
Mas, segundo a investigação, não era o que ele fazia. Prometendo investir em criptomoedas, o homem recebia os valores para financiar o esquema de pirâmide. A polícia também localizou várias empresas-fantasma usadas para fazer negócios com a MSK.
Uma delas estava registrada no nome de um morador de rua. Nas redes sociais, as reclamações contra a empresa se espalharam. Do ano passado para cá, as queixas saltaram de 39 para 1.159.
A investigação busca recuperar bens do dinheiro sujo para poder devolver o dinheiro perdido pelas vítimas. Um trabalho difícil. Enquanto isso, a polícia faz um alerta.
