Mãe do suspeito de matar namorada quer colaborar com a polícia, diz delegada

Homem enviou mensagens aos sogros para dizer que a namorada morreu “rápido” e “sem dor” no colo dele

Da redação

Mãe do suspeito de matar namorada quer colaborar com a polícia, diz delegada
Homem esfaqueou namorada e confessou ao pai da vítima
Reprodução/Brasil Urgente

A Polícia Civil faz buscas para localizar e prender Lucas Bonfim Lhamas, de 33 anos, o principal e único suspeito de ter matado a namorada Aline Candalaft a facadas em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Depois de esfaquear a fonoaudióloga Aline Candalaft, de 31 anos, ele abandonou a vítima em cima da cama, com um terço e mensagens bíblicas nas mãos. A mãe do suspeito prestou esclarecimentos, e a delegada do caso deu detalhes exclusivos em entrevista ao apresentador Datena, no Brasil Urgente

“A mãe está muito triste com toda essa situação. Ela está muito abalada. Tinha um bom relacionamento com o filho, muito embora tivesse um pouquinho de medo dele. Ela tem o intuito de colaborar com as investigações. Ela trouxe bastante informações”, explicou a delegada do caso, Priscila Camargo.

Em 2016, Lucas matou o próprio pai, nos mesmos moldes da última vítima. Foi avaliado com distúrbios psiquiátricos e cumpriu quatro anos em uma clínica psiquiátrica. Para ser solto, passou por um exame criminológico e voltou a conviver em sociedade, até matar a namorada.

“Ela e o Lucas tinham um relacionamento, por incrível que pareça, muito bom. Para as outras pessoas, não aparentava que houvesse algum tipo de problema entre eles. Pelo contrário, parecia um casal bem feliz”, continuou a delegada.

Os pais de Aline também foram convidados a prestar esclarecimentos na delegacia. O casal ainda está muito abalado pela morte da filha e também pela forma como descobriu o crime. O suspeito os avisou por mensagens.

A crueldade, frieza e fuga do suspeito podem ser consideradas agravantes na decisão da pena. Sem o depoimento do próprio Lucas, ainda não há como saber a motivação do crime.

“Ele sempre demonstrou e verbalizou que ele tinha medo da polícia. Não há o que temer. Nós trabalhamos dentro da legalidade. Se ele se entregar, nós estaremos zelando pela integridade física dele”, ponderou a delegada Kelly Cristina.