Menina de 9 anos que sobreviveu a massacre em Caraguatatuba receberá alta

Mãe e duas irmãs foram assassinadas na casa em que moravam

da Redação com Brasil Urgente

Ex-namorado matou mulher e duas filhas adolescentes Reprodução
Ex-namorado matou mulher e duas filhas adolescentes
Reprodução

A única sobrevivente do massacre em Caraguatatuba, uma menina de 9 anos de idade, está se recuperando bem e deve receber alta hospitalar em breve. Ela presenciou a mãe, Daniela Nogueira, de 40 anos, e as duas irmãs, de 13 e 15, sendo assassinadas a facadas pelo ex-namorado da mulher na manhã desta quinta-feira (15).  

Em entrevista ao Brasil Urgente, o delegado responsável pelo caso, Caio Nunes, contou que a menina “se recuperou, apesar de traumatizada, passou um período em observação e deve receber alta”. Ele ainda detalhou como aconteceu o crime. Segundo Nunes, Julio Cesar Cardoso, de 37 anos, entrou na casa da família determinado a cometer um massacre. Ele não aceitava o fim do relacionamento. 

“Ele entrou e foi para uma edícula no fundo da residência, onde fez a primeira vítima, a menina de 15 anos. Voltou para o interior da casa e foi ao quarto da ex-namorada. Eles brigaram, houve luta corporal, e ele fez a segunda vítima”, contou. 

"Tudo indica que as outras duas crianças que estavam ali foram interferir, momento em que ele fez a terceira vítima, a de 13 anos, e a faca ficou presa. Nessa situação, a criança fugiu para a edícula e se deparou o corpo da outra irmã sem vida. Nesse contexto, foi para o parapeito da janela e gritou por socorro. Os vizinhos foram até o imóvel. Ela pulou, saiu de lá, se machucou, mas, graças aos vizinhos que intimidaram o homem, saiu viva”, completou o delegado.  

Caio Nunes ressaltou que o massacre foi premeditado e que o criminoso já havia, inclusive, se despedido dos colegas de trabalho, dizendo que nunca mais os veria. Ele era funcionário da Prefeitura de Caraguatatuba. 

Julio Cesar morreu após confronto com policiais no bairro do Getuba, em Caraguatatuba, na noite desta quinta (15). Ele fugiu logo depois do crime e foi encontrado após 15 horas graças a um trabalho de inteligência da Polícia Civil articulado com a Polícia Militar e o Canil.