Johnny Cleik, advogado da modelo Marcella Ellen Martins, acusada de matar o noivo, Jordan Lombardi, disse que a cliente disparou contra a vítima após ser agredida com tapas. Ele reforçou a versão dada por ela de que ambos usaram drogas ilícitas no motel em que estavam no Distrito Federal na noite do crime.
“Eles estavam sob forte insumo de drogas. Ambos estavam consumindo drogas. O Jordan queria praticar sexo com ela novamente, e ela não queria mais, estava cansada. Ele forçou e, neste momento, começou a desferir tapas nela. Ela foi à bolsa dela, pegou essa arma e apontou para ele”, disse Cleik em entrevista ao Brasil Urgente.
Segundo o advogado, Marcella estava com a arma apontada para Jordan quando pediu para ele não bater nela. Foi aí que a vítima teria dado outro tapa na acusada, que teve a reação de apertar o gatilho.
“Ela falou: ‘Só não me bate’. E ele foi e desferiu o segundo tapa. Ela já estava com a arma empunhada para ele e só apertou o gatilho”, continuou defensor de Marcella.
Após o crime, a modelo seguiu em uma fuga alucinada. Seminua e com arma na mão, tentou roubar dois veículos escolares. Ela pegou carona com um caminhoneiro, que a incentivou a se entregar. Horas mais tarde, a família da acusada recebeu a notícia da prisão.
O Brasil Urgente tentou entrar em contato com a família de Jordan, mas não houve respostas. Marcella foi indiciada por homicídio qualificado, porte de drogas e roubo de veículo.