A Polícia Civil investiga a morte da jovem Juliana de Brito Moraes, de 27 anos, que foi encontrada sem vida no acostamento da Rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O corpo dela foi encontrado na madrugada da última segunda-feira (16). Ela tinha ferimentos no rosto e no peito.
Como a vítima estava próxima à estrada, a hipótese de atropelamento foi a primeira a ser apontada. O laudo preliminar, expedido pelo IML da cidade, mostra politraumatismo como causa do óbito, mas também o uso de um agente contundente, que pode ser uma faca, por exemplo, o que levantou outras possibilidades.
A polícia registrou o caso como morte suspeita e pediu uma série de exames no corpo da jovem, um deles, para crime sexual. Há muitos anos, Juliana travava uma dura batalha contra as drogas.
Ela sofreu muito por conta do vício, mas a família não acredita que a morte possa ter relação com o assunto, assim como, com o término recente de um relacionamento amoroso. Mas um ponto importante chama a atenção. Dias antes do crime acontecer, a moça comentou com a sobrinha que estava sendo perseguida por um homem estranho no bairro onde morava.
A delegacia de homicídios de São Bernardo do Campo investiga o caso e aguarda a conclusão dos laudos periciais. Enquanto isso, a família busca por imagens de câmeras de segurança que possam ter registrado os últimos passos da vítima e que possam ajudar a esclarecer o crime.