Olheiro que sinalizou execução de Gritzbach é flagrado em casa de luxo no RJ

Segundo as investigações sobre a execução de Gritzbach, o jovem acompanhou o percurso do empresário e, quando a vítima desembarcou, deu sinal para os atiradores

Da redação

O olheiro que deu sinal para a execução do empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, foi fotografado numa casa de luxo que serve a traficantes no Rio de Janeiro, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. O Brasil Urgente exibiu a imagem no programa que foi ao ar nesta sexta-feira (17).

“A Polícia Civil do Rio de Janeiro nos auxiliou. Eles, realmente, conhecem a área. Eles sobem o drone, nos auxiliando e tentando localizá-lo [olheiro] naquela região. Nós tínhamos, ali, uma casa, endereço de algumas pessoas do Rio que conviviam com ele aqui, mas moravam lá, que é a região da Penha, Vila Cruzeiro”, explicou a delegada Ivalda Aleixo, coordenadora do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP).

O imóvel fica próximo à principal rota de fuga de traficantes do Complexo da Penha. O que chamou a atenção do delegado do Deic. Com piscina e acabamento luxuoso, a construção chama a atenção. Para ficar em uma casa dessas, só com a autorização do tráfico de drogas.

O Complexo da Penha é reduto do Comando Vermelho, maior facção de tráfico de drogas do Rio. Investigações da polícia apontam que a quadrilha passou a fazer parcerias com o PCC e, devido a isso, o olheiro pôde se esconder no local, hoje abrigo de centenas de criminosos foragidos de outros estados. Alguns chegam a pagar mais de R$ 100 mil.

Segundo as investigações sobre a execução de Gritzbach, o jovem acompanhou o percurso do empresário e, quando a vítima desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, sinalizou para os atiradores dispararem.

Após a execução, o suspeito fugiu para o Rio de Janeiro, onde recebe abrigo de traficantes, segundo a Polícia Civil de São Paulo. Na última quinta-feira (16), a namorada dele foi presa suspeita de dar cobertura para a fuga.

Também ontem, uma operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo cumpriu um mandado de prisão temporária contra um agente suspeito de ser um dos atiradores que participaram da execução de Gritzbach.

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