Brasil Urgente

Pai diz acreditar '100%' que Gael foi morto pela mãe

Felipe Nunes descreveu a ex-mulher como carinhosa, mas lembrou problemas e internação

Da Redação, com Brasil Urgente

O pai de Gael de Freitas Nunes disse acreditar “100%” que o menino de 3 anos, que morreu nesta segunda-feira (10) em São Paulo, foi morto pela mãe.

Em entrevista gravada ao Brasil Urgente, o motorista Felipe Nunes afirmou crer que Andreia Freitas foi responsável pela morte do filho deles. No entanto, ao vivo, pediu apenas justiça ao caso.

“Eu não posso afirmar isso. Isso é a Justiça que vai dizer. Não quero nem pensar nisso. Isso não vai trazer meu filho de volta, deixa isso aí para as autoridades”, afirmou.

O pai da vítima ainda evitou emitir juízos sobre a ex-mulher. “A Andreia, a polícia ou quem tiver competência para julgar ela é que vai fazer o serviço”, resumiu.

Histórico de surto

Felipe ainda elogiou o tratamento que Andreia sempre deu aos dois filhos – além de Gael, ela é mãe de uma menina de 13 anos, de um relacionamento anterior. Foi o ex-marido dela, disse o pai de Gael, que confirmou que a mãe do menino havido sido internada por problemas psicológicos.

“Aparentemente, era uma supermãe. Cuidou bem da filha dela, a mais velha, cuidava bem do Gael, era amorosa... Mas o ex-marido dela do primeiro casamento falou que ela já foi internada por três dias em uma clínica”, explicou.

A delegada do caso, Vanessa Guimarães, também informou que Felipe confirmou no depoimento os relatos de que Andreia enfrentava problemas psicológicos.

“O pai esteve com a criança no final de semana que antecedeu à morte. Ele não constatou nada de errado, nenhuma agressão na criança, nenhuma marca, nada. Ele apensar relatou que a criança estava com um leve resfriado, e ele também relatou que ele sabia desse histórico da mãe de surto, mas nunca presenciou. Ele colaborou com a gente nisso”, informou a delegada.

‘Papai, eu te amo’

Felipe e Andreia haviam se separado quando Gael tinha apenas seis meses. No entanto, os dois mantiveram um relacionamento amistoso, segundo o pai. Assim, era comum que ele ficasse com o filho em mais finais de semana do que o determinado, e sempre sem problemas.

“Eu sempre peguei ele, ele sempre saudável, feliz... Então, estou surpreso também”, contou.

Ele descreveu Gael como “um garoto maravilhoso” e “amoroso com todo mundo”. E lembrou ainda das manifestações de carinho que recebia do filho.

“Um filho que me chamava de ‘papai, eu te amo’. Nunca me chamava só de ‘papai’, sempre botava um ‘eu te amo’ no final. É isso que eu quero lembrar do meu filho”, descreveu. “Só quero levar isso para minha vida, todos os momentos bonitos que eu passei com ele.”

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