Mais três policiais militares presos no presídio da PM paulista Romão Gomes voltaram a depor no departamento de homicídios e proteção a pessoa nesta terça-feira (28).
Segundo o DHPP, eles faziam parte da escolta de Vinícius Gritzbach e foram até o aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo buscar o delator que voltava de Alagoas na companhia da namorada e de outros dois seguranças.
Um dos depoimentos desta terça foi do motorista da trailblazer que foi até o setor de desembarque buscar o delator do PCC. Os outros dois ficaram na loja de conveniência do posto de combustíveis cuidando da amarok que teria apresentado problema no motor de arranque.
Ao departamento de homicídios, os três policiais confirmaram que faziam a escolta de Gritzbach, mas, negaram que soubessem que Vinicius era ligado ao PCC e também participação no crime.
Por enquanto, os três estão detidos temporariamente por uma transgressão disciplinar, já que o código penal militar proíbe serviços extras ao trabalho da corporação, os chamados bicos. O DHPP não descarta o envolvimento de policiais militares da escolta no planejamento da execução no aeroporto.
Dois PMs que também estão presos são investigados pelo homicídio além da escolta ilegal a um criminoso. 17 policiais militares seguem presos no Romão Gomes entre eles dois acusados de serem os atiradores e o motorista do carro usado no crime.
Na polícia federal continuam presos cinco policiais civis, sendo um delegado, suspeitos de corrupção, associação criminosa, venda de informações privilegiadas a Gritzbach e enriquecimento ilícito.
O olheiro da quadrilha e que acompanhou os últimos passos de Vinícius no setor de desembarque até a execução, está foragido. Dois amigos dele foram presos por ajudar na fuga para o Rio de Janeiro. A namorada e um outro colega foram para cadeia por ligação com o tráfico de drogas a serviço do olheiro.
