A polícia de São Paulo prendeu Ricardo Saturnino Batista, vulgo Palito, um dos líderes da facção criminosa PCC. Segundo investigação da polícia, ele era responsável por comandar o chamado "tribunal do crime" em Guarulhos, na Grande São Paulo e por participar diretamente de mais de 30 homicídios.
Junto com ele, policiais do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) apreenderam papelotes de drogas, dinheiro oriundo da venda de entorpecentes e a contabilidade do tráfico na região.
Ainda segundo a investigação, Palito era um criminoso temido em Guarulhos e passava por ele o destino de quem era levado ao “tribunal do crime”, onde quem desafia o PCC ou não cumpre as regras impostas pelo crime organizado é executado.
As vítimas da quadrilha do acusado preso eram mortas a tiros e tinham os corpos enrolados com cobertores. Depois, eles eram jogados em áreas de mata para dificultar a localização da polícia.
Entre as vítimas, estão criminosos ligados a facções rivais, informantes da polícia, acusados de assédio sexual e também algumas mortes ligadas a guerra pelos pontos de venda de drogas.