Dois suspeitos pela morte da soldado Juliane em um bar na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, em 2018, foram presos.
A ação da polícia que prendeu os suspeitos começou depois que um bandido fugiu de uma abordagem para dentro da comunidade de Paraisópolis. Em uma das vielas, os policiais sofreram uma emboscada por cerca de 10 criminosos. Na troca de tiros, três suspeitos foram feridos, socorridos e levados à hospitais da região.
Três pistolas, mais de cinco mil frascos de lança-perfume, cerca de 15 mil porções de maconha, 100 mil papelotes de cocaína, apetrechos para embalar e pesar os entorpecentes, foram apreendidos durante a operação.
Dos quatro criminosos presos, dois estavam foragidos da justiça por envolvimento no sequestro, tortura e morte da soldado da PM, Juliane, em agosto de 2018
A soldado Juliane tinha 27 anos quando desapareceu no dia 2 de agosto de 2018. Era o primeiro dia de férias da soldado. Ela foi até a comunidade de Paraisópolis para uma festa de aniversário. Logo depois ela foi para casa de uma das duas mulheres que a acompanhava e depois para um bar. Segundo testemunhas, enquanto Juliane foi ao banheiro, o celular de uma das mulheres sumiu. Ao saber do furto, a soldado colocou sua arma na mesa e se identificou como policial. Meia hora depois, quatro criminosos, três deles encapuzados, apareceram e levaram Juliane para fora do bar.
O corpo dela foi encontrado quatro dias depois dentro de um carro na mesma região com ferimentos de tiros.