Polícia encontra laboratório de maconha usado pelo PCC na Zona Sul de São Paulo

No local, a PM apreendeu cerca de 10 mil embalagens com sementes de maconha

Por Mark Figueredo

Polícia encontra laboratório de maconha usado pelo PCC na Zona Sul de São Paulo
Polícia encontra laboratório de maconha usado pelo PCC na Zona Sul de São Paulo
Reprodução/Brasil Urgente

Parece um prédio comercial, mas segundo a polícia, era um escritório do tráfico, na Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo. Foi uma denúncia anônima que levou os policiais da rota ao endereço.

No local, a PM apreendeu cerca de 10 mil embalagens com sementes de maconha. A droga, já pronta para a venda, estava armazenada em geladeiras e congeladores. A suspeita é de que o escritório funcionava como um ponto de distribuição do entorpecente, tudo negociado pela internet.

A estrutura empresarial do prédio, segundo a investigação, era para não levantar nenhuma suspeita. Além das sementes da maconha, os policiais da rota apreenderam no endereço, computadores, quatro veículos e cerca de 400 moedas de chocolate feitas a partir da droga. Seis pessoas foram conduzidas para delegacia, incluindo o homem que se apresentou como o proprietário da suposta empresa.

A investigação agora trabalha para identificar outros envolvidos no esquema de venda de drogas pela internet. No paraná, um trabalho de inteligência da polícia civil e da PRF, também desértico um esquema criminoso que envolvia o transporte de drogas do sul do país, para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 23 pessoas foram presas.

A suspeita é de que todas integram uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e roubo de cargas. Durante o cumprimento dos 38 mandados de busca, a polícia aprendeu armas, drogas e equipamentos de rastreamento que eram usados no esquema.

Um dos operadores do esquema era um empresário do ramo de transportes do paraná que usava caminhões da própria empresa para transportar a droga do Sul para São Paulo e Rio de Janeiro. Ao longo das investigações, cerca de sete toneladas de drogas foram apreendidas, o que representou um prejuízo de R$ 15 milhões para o crime organizado.

A megaoperação 'cortina de fumaça' contou com a participação de 150 agentes das forças de segurança e com o apoio do helicóptero da polícia civil. A justiça decretou o bloqueio das contas de sete empresas e de todo os envolvidos no esquema criminoso.

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