Polícia identifica dois suspeitos de sequestro de irmão de jogador em SP

Vítima, que é do Paraguai, passou oito dias acorrentada em chácara de Miracatu

Da Redação, com Brasil Urgente

Vítima passou oito dias acorrentada em chácara de Miracatu Reprodução
Vítima passou oito dias acorrentada em chácara de Miracatu
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A Polícia Civil de Miracatu (SP), no Vale do Ribeira, já identificou dois suspeitos de sequestrar um empresário paraguaio. Eles seriam da região, no sul de São Paulo, e estão foragidos. As informações são do Brasil Urgente.

A vítima contou à polícia que estava na Praia Grande (SP), cidade na Baixada Santista, acompanhada de um amigo em uma churrascaria quando foi sequestrada, colocada no porta-malas de um carro e levada a Miracatu, cidade a cerca de 150 km dali.

A investigação está adiantada. Uma perícia na chácara usada como cativeiro ajudou nas investigações. Segundo a Polícia Civil, o refém estava prestes a ser executado pela quadrilha.

Os bandidos pediam inicialmente US$ 100 mil, mas já haviam avisado a vítima que ela seria morta com ou sem o pagamento de um resgate.

O contato dos sequestradores era um irmão da vítima, jogador de futebol profissional no Paraguai.

Na terça-feira (14), um dia antes da ação policial, o empresário do Paraguai chegou a ser levado a uma área de mata fechada dentro da chácara, onde viu a cova que seria usada para enterrá-lo.

Foram oito dias preso a uma corrente com cadeados. Ao longo desse período, fez apenas duas refeições e tomou um banho – tudo com a corrente presa ao pescoço.

A vítima contou aos policiais civis que sofreu inúmeras sessões de torturas físicas e psicológicas. Ao ser libertado, o refém não tinha forças para deixar o local.

“(A vítima) foi torturada, estava ali com uma corrente no pescoço. Essa corrente permitia que ela fosse do quarto ao banheiro”, descreveu o delegado responsável pela investigação, Carlos Eduardo Ceroni.