Brasil Urgente

Polícia investiga se morte de publicitário ocorreu após briga em boate de SP

Yuri de Castro foi visto pela última vez em uma casa noturna no Centro da capital paulista

Carla Ramill

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
  • facebook
  • twitter
  • whatsapp
Yuri foi morto após passar por casa noturna
Reprodução/Brasil Urgente

A Polícia Civil investiga se uma briga em uma casa noturna no Centro de São Paulo ocasionou a morte de Yuri de Castro, morto aos 23 anos. O corpo do jovem foi encontrado pela família quatro dias depois de desaparecer, no IML Central, como indigente. 

O pai acredita que ele foi vítima de uma briga com seguranças na boate onde foi visto pela última vez antes de morrer. “Eles pegaram meu filho, porque não passou o cartão da comanda, levaram para dentro, bateram nele e jogaram ele na rua, foi isso”, diz Marco Antonio Donizete de Castro, pai de Yuri. 

Já a casa noturna nega a versão. O funcionário afirma que Yuri alegou que estava sendo perseguido e que, após um surto psicótico, teria fugido da boate correndo. “Eu corri atrás dele. Chegando no terminal, o segurança do terminal me ajudou. Ele já estava lá dentro do terminal, completamente transtornado”, conta. 

“Ele se transtornou, começou a ficar mais agressivo, se debater, foi onde ele conseguiu me derrubar no chão. Aí peguei o celular, a chave, e como eu estava levantando, eu segurei na mão dele e consegui segurar no roupão junto”, afirmou o funcionário. 

Amigos da vítima contestam a versão da boate. Rosangela Carromeu, advogada e amiga da vítima, diz que é difícil que Yuri tenha surtado. “Ele pode ter saído correndo porque ele estava sofrendo ameaça, estava sendo espancado. Porque ele era muito lúcido para isso. Ele estava irreconhecível, outra pessoa, de tanto que foi espancado”, conta. 

Espero que com meu filho seja feita justiça, para que nenhum outro pai, mãe, sintam o que tô sentindo hoje. Para mim, sentirei saudade para sempre. Não terei meu filho nunca mais - diz o pai de Yuri. 

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP, recebeu outras denúncias de mortes suspeitas, semelhantes a de Yuri de Castro, na área central de São Paulo. Em nota, a casa noturna afirmou colaborar com o trabalho da polícia. 

Tópicos relacionados

  • facebook
  • twitter
  • whatsapp

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.