A Polícia Civil prendeu três acusados de fazerem parte de uma quadrilha que extorquia e abusava sexualmente de mulheres em corridas de aplicativo na Grande São Paulo. Lucas Ribeiro de Carvalho era o motorista do carro, que no início fingia ser rendido por bandidos, mas já havia parado de simular ser vítima de um assalto. 

Atualmente, a polícia afirma que Lucas passou a se cadastrar em aplicativos com informações falsas. Além dele, Edson Conceição Feitosa e Wellington de Jesus Santos foram presos. A dupla seguia o carro de Lucas até a abordagem e Wellington seria o mentor do crime. 

Após 10 dias de investigação, o trio foi preso. Com a identificação das placas, os veículos passam a ser monitorados e foram encontrados em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde levariam mais uma vítima. A mulher, que estava no carro de Lucas, era uma defensora pública de outro estado, casada com um procurador de Justiça. 

Enquanto os policiais abordavam os criminosos que estavam no carro, os bandidos do outro quase atropelaram os policiais na tentativa de fuga. Os agentes então atiraram em direção ao veículo que foi abandonado uns seis quarteirões a frente. 

Pelo menos seis mulheres já registraram boletins de ocorrência do tipo, em diversos bairros de São Paulo, como Carandiru, Jardins, Penha e Tatuapé. Elas foram obrigadas a fazer transferências via Pix. Em alguns casos, chegaram a ser levadas a um cativeiro em Itaquaquecetuba. Algumas foram abusadas sexualmente.