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Polícia prende suspeito participar de ataque em cidade no interior do Paraná

Homem preso é morador de Guarapuava e deu suporte aos criminosos. Ele alugou uma casa para o grupo poder se organizar para o ataque.

Por Rodrigo Leite

A Polícia Militar prendeu um suspeito de participar do ataque contra a transportadora de valores Proforte em Guarapuava, no interior do Paraná, na noite deste domingo (17).

Segundo informações da polícia, o homem preso é morador da cidade e deu suporte aos criminosos. Ele alugou uma casa para o grupo poder se organizar para o ataque.

O ataque

Uma quadrilha de cerca de 30 criminosos fortemente armados atacou a transportadora de valores Proforte e causou pânico na cidade de Guarapuava, interior do Paraná. A ação, realizada no estilo “novo cangaço”, começou por volta das 22h do domingo (17) e durou quase quatro horas. 

Os assaltantes fizeram bloqueios em vias e atiraram contra o Batalhão da Polícia Militar da cidade. Além disso, cortaram parte do fornecimento de energia do município e espalharam carros e caminhões em diversos pontos para impedir a chegada de equipes da PM e da Polícia Rodoviária Federal. Alguns veículos foram incendiados e moradores foram usados como reféns e até “escudos humanos".

O grupo conseguiu fugir em pelo menos sete carros pela BR 27. Ainda não se sabe se algum valor foi levado da transportadora. Guarapuava fica a 256 quilômetros de Curitiba e tem aproximadamente 183 mil habitantes. 

Segundo o prefeito Celso Góes, houve um confronto entre a quadrilha e a polícia durante buscas na área rural próxima a Campina do Simão, a cerca de 80 km de Guarapuava. 

Ainda de acordo com ele, dois policiais foram atingidos e estão internados e estáveis, além de um morador da cidade. Um terceiro policial foi baleado no colete balístico. 

Não há mais registros de confrontos na cidade ou de bloqueios em estradas. Mesmo assim, as aulas da rede pública e privada estão suspensas.

Guarapuava tem uma ampla presença das forças de segurança, incluindo quartel do Exército, mas nem isso intimidou os criminosos. O prefeito definiu a situação como um “estado de guerra” em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Vídeo: “Noite de horror”, descreve prefeito de Guarapuava

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