Edimar Ferreira, guarda civil municipal da cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, está desaparecido há três dias. O caso é investigado pela Polícia Civil e pela delegacia especializada no desaparecimento de pessoas da região. As informações são do Brasil Urgente.
As irmãs de Edimar e outros parentes foram chamados para prestar esclarecimentos à polícia. Desde a manhã desta quinta-feira (8), a reportagem acompanha a movimentação no SHPP (Setor de Homícidios e Proteção à Pessoa), com agentes da Guarda Civil Municipal de Itapevi, onde trabalha o GCM que desapareceu, e também com familiares do guarda que foram prestar depoimento.
A Polícia Civil já sabe que, no dia seguinte, o carro de Edmar – um Ford Ka preto – passou pelo Rodoanel em direção à Baixada Santista. Às 8h11, a placa do veículo foi detectada pelo sistema de monitoramento da rodovia. Pouco depois, às 9h, a placa do carro foi registrada por câmeras rumo ao litoral.
Apesar das buscas, até o fim da manhã desta quinta-feira (8), não havia informações sobre o paradeiro de Edimar, de 45 anos.
Há 12 anos na Guarda Civil Municipal de Itapevi, o GCM atua como agente de trânsito. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, ele sempre teve boa conduta.
No começo da tarde desta quinta, a Polícia Civil foi checar a descoberta de um cemitério clandestino na região de Itapevi, mas não há informações de ligação com o sumiço do guarda.
Bombeiros e Defesa Civil encontraram um corpo parcialmente enterrado em uma região de mata fechada. A perícia era aguardada para avaliar o caso.
Telefone celular
A comerciante Rosileide Barros está à espera de alguma pista do irmão que desapareceu.
“Na expectativa de que hoje apareça alguma novidade, né? Que tenha alguma notícia boa ou qualquer notícia”, afirmou.
“Já é o terceiro dia que ele sumiu, e a gente não tem nenhuma novidade, embora todos os esforços da polícia estejam sendo feitos, mas a gente não sabe nada dele.”
Rosileide checa o celular o tempo todo, na esperança de algum contato que leve ao paradeiro do irmão.
“A gente fica de mãos amarradas, porque a gente não sabe por onde ele anda, o que aconteceu com ele. O que a gente tem de ferramenta, a gente tenta usar. Eu estava tentando localizar, para ver se conseguia ver a última localização dele”, explicou.
Edimar deveria chegar à base da GCM de Itapevi às 8h de terça-feira, mas teria mandado uma mensagem para uma colega avisando de um imprevisto, que não poderia trabalhar. A irmã ligou para o celular de Edimar e afirma que uma mulher atendeu.
“A pessoa conseguiu atender e falou: ‘Encontrei esse celular em uma pracinha’, perto de onde ele mora. Mas a pessoa não quis devolver, falou que devolveria para ele. Quando a gente tentou ligar de novo, estava desligado, não teve mais nenhum sucesso”, relatou.
A irmã não tem ideia do que pode ter acontecido, mas tem esperança. “Com fé, esperança de que ele possa aparecer. E vivo, né?”