O Policial Civil Ariovaldo Soares, de 53 anos, foi assassinado à tiros, em uma praça, na cidade de Caieiras, na região metropolitana de São Paulo. O responsável pelos disparos confessou o crime pouco depois para guardas civis municipais, que o prenderam e levaram para a delegacia.
O crime aconteceu por volta de dez horas da noite, no momento em que o policial retornava para casa. Ariovaldo, que é investigador, parou o carro na praça e desceu do veículo. O suspeito, reconhecido como Fernando Augusto, de 29 anos, também estava no local. O agente estava armado.
A suspeita é de que tenha acontecido um desentendimento entre o policial e o criminoso, que conseguiu pegar a arma do agente e efetuar disparos, na região da cabeça da vítima. Logo em seguida o suspeito fugiu correndo, mas foi preso.
Ainda não há informações sobre o que motivou o desentendimento entre os dois. Em depoimento, o suspeito disse que houve uma briga entre ele e o policial. O agente teria dado coronhadas na cabeça do homem, que ficou machucado.
Mas logo em seguida, o envolvido teria dado um soco no policial civil e conseguido desarmá-lo. Foram ao menos quatro tiros no agente. O homem chegou a fugir do local, mas foi localizado pelos guardas civis da Romu. Ele ainda estava com a arma da vítima.
Ariovaldo ainda chegou a receber socorro no local, mas não resistiu aos ferimentos. Policiais militares preservaram a área até a chegada da perícia. Cápsulas de bala ainda estavam no local, na manhã seguinte ao crime.
O caso foi registrado na delegacia central de caieiras como homicídio e furto, já que o suspeito levou a arma da vítima. Os policiais estão em busca de imagens de câmeras de segurança que ajudem a demonstrar a dinâmica do crime.
O homem que confessou o crime tem passagens pela polícia, por desacato e uso de drogas. Ele é conhecido na região e teria problemas psiquiátricos.
Em 2018, o investigador se envolveu em um acidente, na rodovia dos Imigrantes, que terminou com a morte de duas mulheres e outras seis pessoas feridas. Ele estava dirigindo um Camaro e à época a suspeita é de que tivesse se envolvido em um racha com uma Mercedes.
O motorista da Mercedes teria perdido o controle e atingido um Ecosport, em que as vítimas estavam. Atualmente, o policial civil estava trabalhando em uma delegacia na Zona Norte de São Paulo.