"Responsável tem que ir para cadeia", diz Datena sobre crise no Corinthians

A VaideBet rescindiu o contrato com o clube paulista na manhã desta sexta-feira (7), após denúncias de irregularidades

Da Redação

Após a VaideBet, patrocinadora máster do Corinthians, encerrar o contrato por conta das denúncias de irregularidades na formalização do acordo, José Luiz Datena comentou sobre o caso no Brasil Urgente. Sem citar o nome do atual presidente do Corinthians, o apresentador  disse que o responsável tem que ir para cadeia.

“É uma loucura, se o cara foi responsável por isso, vai ter que pagar. Quem for o responsável por isso, ainda mais usando o nome do Corinthians tem que ir para a cadeia e pronto, acabou. Se for o presidente, tem que ser impichado imediatamente, a diretoria está toda caindo fora. Você tem o direito de ser julgado como inocente, até o momento que te considerem culpado, mas a situação desse cara não é boa não”, diz o apresentador sobre o caso.

Entenda o caso

O maior patrocínio já assinado por um clube de futebol no Brasil virou caso de polícia. A casa de apostas “VaideBet”, que pagou R$ 360 milhões para estampar o nome na camisa do Corinthians, rompeu o contrato oficialmente na manhã desta sexta-feira (7) devido a denúncias de irregularidades. 

Na época das negociações, o presidente Augusto Melo anunciou que o clube teria o maior patrocínio do futebol brasileiro. Em menos de cinco meses, porém, a relação entre o patrocinador-máster e a direção do time estremeceu. 


A empresa “Rede Social Media Design Ltda.”, pertencente a um apoiador da campanha de Augusto Melo para a presidência do Corinthians, intermediou o contrato de patrocínio da casa de apostas e recebeu cerca de R$ 25 milhões de comissão.

Esse tipo de intermediação é comum no futebol, em contratos de jogadores, negociações e acordos com patrocinadores. O que chamou a atenção do Conselho Deliberativo foi o repasse de 1,4 milhão feito pela Rede Social Media para uma empresa que está no nome de uma mulher que mora na periferia de Peruíbe, no litoral de São Paulo. A suposta "laranja" afirmou que não é dona desse negócio.

Por causa da suspeita de desvio de dinheiro, apropriação indébita e ocultação de valores, a Polícia Civil de São Paulo entrou no caso e também pediu esclarecimentos ao presidente do clube.

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