
Depois de 11 dias em que o Brasil Urgente exibiu a matéria sobre o assassinato de Aneildes Gonçalves de Oliveira, no quadro "O Brasil Urgente não Esquece", o ex-companheiro dela, de 51 anos, acabou preso.
O suspeito é apontado pela polícia como quem matou e colocou fogo na mulher de 52 anos. Ele estava foragido desde que teve a prisão decretada, em janeiro deste ano. O homem foi localizado na região do Jabaquara, Zona Sul de São Paulo, pelos policiais da Rota que receberam uma denúncia anônima.
Segundo a polícia, ele tinha acabado de sair da casa de uma mulher. Ela contou que havia conhecido o homem por meio de um aplicativo de relacionamentos e que ele havia dormido lá, mas inventou outro nome. Com o homem, a polícia encontrou um documento da vítima que havia sido carbonizada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), além do documento de Aneildes, o suspeito carregava documentos de familiares dela e dois cartões de crédito de outras pessoas.
O crime contra a ex-companheira aconteceu no dia 7 de dezembro do ano passado, numa área rural de Jaguariúna, no interior do estado. Ela foi encontrada em chamas e com os pertences espalhados a poucos metros do local.
Uma imagem da câmera de segurança de um posto revelou o suspeito comprando um galão de combustível no dia do crime. Por meio da placa do carro, a polícia descobriu que o veículo era alugado. Na locadora, chegou à identidade do ex de Aneildes.
Ao ser preso, o homem teria confessado o feminicídio. Conforme o laudo da perícia, Aneildes foi queimada ainda viva. O fogo consumiu 70% do corpo da vítima.