O homem suspeito de matar e carbonizar a dentista Bruna Angleri, de 40 anos, era visto como um namorado ciumento. A caraterística foi dita por uma amiga da vítima ao Brasil Urgente. Antes do término, os dois ficaram juntos por cerca de sete meses. O caso ocorreu em Araras, interior de São Paulo.
Ele era muito ciumento. Ele brigava com ela por causa de curtida, roupa. Quando ela descobriu que ele a traiu, ele começou a persegui-la (amiga da vítima)
O corpo de Bruna foi encontrado carbonizado, em cima de uma cama, na casa em que ela morava, em um condomínio na área industrial de Araras. Foi a mãe dela, por achar estranho a filha não dar notícias, quem foi até o local. Quando chegou lá, viu as chamas e acionou os bombeiros.
Ao entrarem no imóvel, os bombeiros encontraram Bruna morta. No momento, não tinha mais ninguém no local. A polícia não encontrou a bolsa ou o celular de Bruna.
Na noite anterior, Bruna estava com familiares em um restaurante da cidade. Após sair do estabelecimento, não foi mais vista.
Medida protetiva contra o ex
Há cerca de dois meses, Bruna pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado, após o homem invadir a casa dela e quebrar objetos. Ele não aceitava o fim do relacionamento. Segundo amigas da dentista, o suspeito teria tentado contato com ela, mesmo com o impedimento imposto pela Justiça.
A polícia aguarda um exame pericial para saber como Bruna morreu. A dentista foi severamente agredida. Além do rosto deformado, ela estava com uma costela fraturada.
Foi solicitado ainda um exame toxicológico para analisar se tinha alta concentração de gás carbônico no sangue de Bruna, o que definiria se ela foi morta por asfixia pelo incêndio ou se o corpo foi queimado em seguida.
Suspeito nega crime
O suspeito, cuja identidade não foi revelada, negou que tenha cometido o crime. Ele entregou o celular para as autoridades periciarem. Em seguida, foi liberado. Diligências são feitas para a reunião de provas. Bruna deixa um filho de seis anos, de um relacionamento anterior.