Estava tudo pronto para a reconstituição. Peritos do Instituto de Criminalística e policiais que investigam a morte da gamer Ingrid Bueno, de 19 anos, estavam reunidos na delegacia de Pirituba, na zona norte de São Paulo, mas o assassino confesso foi impedido pela defesa de participar da reprodução do crime, que acabou não acontecendo.
Na época, Guilherme Alves Costa, de 18 anos, confessou ter matado Ingrid a golpes de faca. Agora, diz que não se lembra.
"Acho que é uma estratégia da defesa, que ele está falando que não lembra dos fatos. Era só ele e a vítima no local, não tem nenhuma testemunha que presenciou a cena, então não tem como fazer esse exame sem a presença dele.
O crime repercutiu em todo país pela frieza do suspeito de assasinar a gamer. Ele fez um vídeo do crime e postou nas redes sociais confessando o que tinha acabado de fazer. Guilherme chegou rindo à delegacia, sem qualquer sinal de arrependimento.
A defesa do suspeito alega que ele seria esquizofrênico, mas para a delegada, que investiga o caso desde o início, ele nunca demonstrou qualquer sinal de insanidade mental.
"Chegou rindo, confessou o crime, falou que tinha matado mesmo. Estava bem tranquilo, bem consciente do que ele tinha feito e falou inclusive que não tinha nenhum tipo de problema mental", afirmou a delegada Aline Albuquerque.