Um criminoso de 24 anos, envolvido no latrocínio de um policial militar, foi preso em Campinas, no interior de São Paulo, durante uma operação do COE, batalhão de elite no qual o soldado Comitre pertencia.
O suspeito estava escondido na casa da cunhada. Apesar de negar participação no crime, ele foi apontado pelos outros integrantes da quadrilha, que já estão presos, como o autor dos disparos que mataram o soldado.
Juan Comitre voltava para casa e foi abordado, na rodovia Anhanguera, por quatro criminosos. O PM trocou tiros com os assaltantes e acabou baleado duas vezes no tórax, outros três suspeitos de envolvimento no crime já foram presos pela polícia, sendo eles, um jovem de 18 anos que ajudou na fuga da quadrilha e outros dois, um de 20 e outro de 22 anos, que participaram efetivamente do ataque.
No inquérito outras pessoas foram ouvidas e liberadas. Entre os investigados está um adolescente de 16 anos, que junto com um motorista de aplicativo ajudou a socorrer um dos ladrões.
Juan Comitre ingressou na polícia militar em 2019, realizando um sonho de criança. O sepultamento do militar ocorreu em Paulínia com a presença de amigos, familiares e irmãos de farda. Uma operação com policiais de todas as unidades de choque da PM acontece na região de Campinas. A busca é pelo 4º elemento que possivelmente está baleado.