De acordo com informações do Coronel Valmor Racorti, Comandante do Choque, um homem suspeito de ter participado do assassinato do delator do PCC, Vinícius Gritzbach, foi preso na Zona Leste de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (6). Com ele, foi apreendido munições e celulares. O empresário foi morto a tiros há um mês no Aeroporto de Guarulhos.
O criminoso teria ajudado na fuga de Kaue do Amaral Coelho, de 29 anos, que agiu como uma espécie de olheiro da quadrilha dentro do Aeroporto, para avisar o momento exato de Gritzbach desembarcava no terminal 2.
O empresário Vinicius Gritzbach foi executado em um tiroteio no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos no último dia oito de novembro
Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.
Ele também seria parte do setor de lavagem de dinheiro do PCC, segundo investigações do Ministério Público de São Paulo. O MPSP afirmou Vinícius teria ajudado a colocar no mercado formal até R$ 2 bilhões de empresários ligados ao PCC.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. Ele foi vítima de um atentado, na noite de Natal do ano passado, quando passava a data com a família.
O empresário Vinicius Gritzbach delatou detalhes sobre a lavagem de dinheiro da organização criminosa, investigada pelo MPSP, que inclui os traficantes mortos Anselmo Cara Preta, Claudio Django e Rafael Maeda, o Japa. Além de supostos empresários que, de acordo com a delação, participaram do sequestro de Vinícius: Danilo Lima, o tripa, e Robinson Granger, o Moly.