O vereador Adilson Amadeu (União Brasil), em entrevista ao Brasil Urgente, chorou ao lembrar-se de momentos de terror enquanto era mantido refém por bandidos. O político foi sequestrado na noite de quinta-feira (19).
“Eu, sinceramente, fui pego, assim, de surpresa. Não desejo isso para ninguém. O que passei não desejo para ninguém. Eles são empresas, são firmas, porque foram 12. Mudei de casa duas vezes, encapuzado. Eles têm armamento, lugar para te levar, gente esperando com outro carro”, disse Amadeu.
Na entrevista, contou que chegou a ficar em duas casas e que estaca encapuzado nos percursos. Ele ainda pontuou que, após ter sido liberado pelos bandidos, foi socorrido por um motorista de ônibus, que o levou ao Terminal Vila Sônia, na zona Oeste, e emprestou um celular.
“Cara, é difícil. Eu quero agradecer à Polícia Civil, Polícia Militar, GCM, ao motorista que me socorreu. Sem passageiro, ele me levou para outro terminal”, continuou o parlamentar.
Amadeu ficou cerca de duas horas dentro do próprio carro. Depois, foi levado para um cativeiro em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Os bandidos levaram uma quantia em dinheiro e presentes que estavam no porta-malas do carro da vítima. Não revelado, o valor seria usado para pagar um aluguel.
“Aí você vê que não adianta nada e é a sua vida que está em jogo, como a de milhares de pessoas que já perderam a vida por nada, por um batedor de carteira ou coisa parecida”, desabafou Amadeu.