A brasileira Manuela Cohen, de 17 anos, que vive em Washington D.C., capital dos Estados Unidos, está desaparecida há mais de duas semanas. No dia 20 de novembro, ela saiu de casa sem celular e avisou que voltaria duas horas depois. A adolescente, no entanto, não retornou e o caso foi registrado na polícia.
Um dia depois, os pais receberam uma mensagem de um número desconhecido, alegando ser da filha. Segundo a mãe da jovem, Sofia Cohen, a adolescente disse que estaria em uma cidade vizinha com amigos. No mesmo dia, os pais pediram à polícia de Washington que rastreassem o celular.
Mas os delegados informaram que não seria possível por se tratar de um número gerado por aplicativo. Depois disso, a principal suspeita recaiu sobre um homem de 21 anos com quem Manuela trocava mensagens.
A hipótese surgiu após os pais terem acessado o histórico do computador da filha. As mensagens sugerem que os dois estariam em um relacionamento afetivo.
A mãe conta que o rapaz é o mesmo que ofereceu drogas à filha no início do ano. Em março, Manuela teve uma overdose e passava por tratamento desde então.
Ela não tinha histórico de dependência química, mas foi diagnosticada com depressão e ansiedade há quatro anos. De acordo com a mãe, a polícia americana ainda não trata o homem como suspeito.
A família decidiu contratar um detetive particular para intensificar as buscas pela brasileira. Até agora, segundo a mãe, o investigador não trouxe informações relevantes para o caso.
Os pais afirmaram que receberam apoio jurídico do Consulado do Brasil em Washington D.C.. Mas reclamam da falta de informações por parte da polícia americana.