Vereadoras do Novo trocam acusações de agressão na Câmara de São Paulo

Cris Monteiro e Janaína Lima apresentaram versões diferentes sobre uma discussão que se estendeu até o banheiro da Câmara

Da Redação

Janaína disse que marcas em Cris foram falsificadas depois Reprodução/ Instagram
Janaína disse que marcas em Cris foram falsificadas depois
Reprodução/ Instagram

A vereadora Cris Monteiro, do partido Novo, disse que foi agredida por outra vereadora da mesma legenda, Janaína Lima. Ela fez a denúncia no Instagram e também registrou boletim de ocorrência. Mas Janaína apresentou outra versão do caso e também registrou queixa.

A briga aconteceu durante a votação da reforma da previdência da capital de São Paulo. "Fui agarrada, jogada no chão e segurada pelo pescoço. Tive minha peruca arrancada e pisoteada. Quando caí no chão do banheiro da Câmara o barulho foi tão ensurdecedor que a GCM teve que arrombar a porta e me resgatar aos prantos do chão", afirmou Cris na rede social.

A vereadora completou dizendo que se sentiu humilhada por causa da peruca retirada à força - que ela utiliza porque tem um problema de saúde.

"O que dói não são somente as unhadas que levei e os hematomas do estrangulamento no meu pescoço, o que dói é a humilhação - arrancar minha peruca e joga-la no chão. Quem me conhece sabe que tenho alopécia, já falei sobre o assunto milhares de vezes e não me envergonho disso. Minha peruca é minha e ninguém tem o direito de arrancá-la a força", lamentou a vereadora.

Janaína reagiu no Instagram. Disse que foi "pressionada fisicamente contra a parede e agredida pela vereadora Cris Monteiro". E classificou a versão de Cris como "completamente inverídica".

Ela acrescentou que "são falsas as alegações de estrangulamento e as marcas exibidas no pescoço pela agressora foram fabricadas a posteriori".

Janaína disse que conta com uma testemunha para reforçar a versão dela. E prometeu a instauração de processo administrativo contra Cris.

"Lavrei Boletim de Ocorrência e meu corpo jurídico está empenhado em trazer a verdade à sociedade, bem como responsabilizar a agressora na esfera civil e criminal pelas injustificáveis e covardes agressões", concluiu a vereadora.

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