Coronavac: Butantan anuncia entrega de 10 milhões de doses pediátricas na quinta

Dimas Covas, presidente do Butantan, também disse que vai pedir vacinação de crianças de três anos com Coronavac

Da redação

Doses da Coronavac serão entregues ao governo federal Divulgação Butantan
Doses da Coronavac serão entregues ao governo federal
Divulgação Butantan

O Instituto Butantan, por meio do presidente Dimas Covas, informou que entregará, na manhã de quinta-feira, 17, 10 milhões de doses de vacinas pediátricas contra a covid-19 da Coronavac contratadas pelo Ministério da Saúde. Em pronunciamento com o governo de São Paulo, o órgão disse que o contrato foi assinado entre ontem e hoje.

“Amanhã nós entregaremos a totalidade, os 10 milhões de doses, das vacinas para os depósitos do Ministério da Saúde. O contrato foi assinado entre a noite de ontem e manhã de hoje. Portanto, a liberação será imediata. Neste momento, nos preparamos para fazermos a entrega de 10 milhões que serão encaminhadas amanhã, de manhã”, explicou Covas. 

No dia 1º de fevereiro, o Instituto Butantan encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde para as 10 milhões de doses de forma imediata mais 20 milhões em até 25 dias, mediante a assinatura do contrato.

Coronavac para crianças de três anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da Coronavac em crianças de seis a 11 anos. O intervalo entre as doses será de 28 dias com o mesmo aplicado em adultos. A única exceção é para aplicação em crianças imunocomprometidas.

Covas ainda relatou que, em breve, o Butantã concluirá um dossiê para solicitar autorização da aplicação da Coronavac em crianças a partir de três anos. Segundo ele, o imunizante é o “mais seguro para essa população”. 

“Nos próximos 15 dias, devemos completar um dossiê junto à Anvisa, solicitando a ampliação da vacinação para o público de três a seis anos com a Coronavac, a vacina mais segura para essa população”, revelou o presidente do Butantã.

Sinovac desenvolve vacina contra a ômicron

Outro ponto destacado por Covas diz respeito à criação de uma vacina pela Sinovac, criadora da Coronavac, contra a variante ômicron. Segundo o Butantã, os estudos começam em Hong-Kong, na China, e deve se estender ao Brasil. 

“Na semana passada, a nossa parceira Sinovac anunciou o desenvolvimento de uma vacina específica para a variante ômicron. A vacina deve entrar em estudos clínicos ainda neste mês, em Hong-Kong, na China. Estamos nos preparando para termos um braço desse estudo no Brasil”, pontuou.

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