No ambiente hostil da caatinga brasileira, pesquisadores foram em busca de fungos que pudessem contribuir na pesquisa de novos medicamentos.
Dos milhares estudados, um deles produz uma substância capaz de atuar na regeneração da pele ferida. Ela organiza e multiplica novas células durante a cicatrização e evita a formação exagerada de colágeno, o chamado queloide.
Além de reduzir a produção excessiva de colágeno, a nova pomada promete reduzir o tempo de cicatrização dos ferimentos e vai ter um custo muito menor. O medicamento também promete ser usado em casos que o paciente possua problemas de cicatrização.
A pesquisa começou há 10 anos na área de desenvolvimento e inovação do Instituto Butantan. Uma startup farmacêutica fez os estudos de segurança e prepara o pedido de registro junto à Anvisa, que deve acontecer em 2024.