Mais de quatro meses depois do lançamento, pouca gente viu de perto a nota de R$ 200. E não é por acaso. O Banco Central só fabricou 12% do volume previsto. As informações são do Jornal da Band.
O que chama atenção é que a nota foi lançada em setembro justamente sob a justificativa de que a circulação de papel-moeda estava crescendo demais - subiu mais de trinta por cento com o pagamento de benefícios, como o auxílio emergencial. Mas, para especialistas, houve erro no cálculo.
“O fato de a gente ter aderido hoje muito mais a meios digitais para transações bancárias reduziu a necessidade do uso de cédulas de papel-moeda nas transações”, explica Mauro Rochlin, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Banco Central informou que a distribuição das notas de R$ 200 segue o cronograma e que a cédula deverá seguir em emissão. Mas o contrato de fornecimento para 2021 ainda está em fase de análise.
A medida não tem impacto na base monetária do país, apenas no dia a dia das pessoas, que terão de se acostumar com o uso da nova nota.