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Caso de “flurona” é registrado em criança de 10 anos no Paraná

A Secretaria municipal de Saúde de Toledo confirmou o caso nesta última sexta-feira (7)

Da Redação, com BandNews FM

Caso de “flurona” é registrado em criança de 10 anos no Paraná NIAD
Caso de “flurona” é registrado em criança de 10 anos no Paraná
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Um menino de 10 anos, morador de Toledo, no norte do Paraná, foi diagnosticado com ‘flurona’, termo usado para falar da infecção simultânea pelo coronavírus e pelo vírus influenza, causador da gripe H3N2.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou, na sexta-feira (7), o primeiro caso dos vírus em um mesmo paciente. O garoto tem histórico de viagem e o retorno para Toledo aconteceu no dia 31 de dezembro.

Os sintomas surgiram em 2 de janeiro, mesma data em que deu entrada na rede de saúde particular da cidade, com alta hospitalar na última terça-feira (04). O exame, por se tratar de interesse público, foi coletado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O que é “flurona”?

O “flurona” trata-se da infecção simultânea por Covid-19 e gripe. O nome vem da junção da palavra “flu” (que significa “gripe” em inglês) com parte de “coronavírus”.

Os sintomas da “flurona”, se comparados aos do coronavírus ou da Influenza isoladamente, são bem semelhantes entre si e o diagnóstico é feito através de painel viral.

“Observa-se febre, dor no corpo, inapetência, tosse, dor nas articulações, nos músculos e de garganta. Em casos mais graves, pode haver falta de ar e a necessidade de internação, eventualmente até em UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, explica Estêvão Urbano, infectologista e diretor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Como se prevenir contra a “flurona”?

As recomendações para a prevenção são as mesmas quando se fala em covid-19 ou em gripe: usar máscara de proteção facial, evitar ambientes fechados e aglomerações. Além disso, a imunização, tanto contra o coronavírus como contra a Influenza, se mostra mais que necessária. 

“A vacina contra a gripe protege contra várias cepas. Não se sabe exatamente o nível de resposta no caso da H3N2, que é a gripe mais usual nessa crise que estamos vivendo, mas possivelmente ela confere pelo menos uma proteção parcial, e as pessoas não vacinadas deveriam se vacinar. Na vacina que será distribuída a partir de março já deverá haver cobertura para essa variante Darwin do H3N2. assim, acredito que essa campanha será fundamental para a prevenção na atual epidemia”, diz Urbano.
 

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