Caso Evandro: Diógenes Caetano, primo do pai da vítima, vira réu por calúnia

O caso teve grande repercussão e a morte de Evandro chegou a ser ligada a rituais religiosos

Da redação com Vanessa Fontanella

A queixa-crime foi apresentada no dia 13 de julho à justiça Reprdução
A queixa-crime foi apresentada no dia 13 de julho à justiça
Reprdução

Novo desdobramento no Caso do menino Evandro, no Paraná. Diógenes Caetano dos Santos Filho, primo do pai do menino Evandro Ramos Caetano, encontrado morto em Guaratuba, no litoral do Paraná, em 1992 Virou réu, por calúnia. 

Na queixa-crime, apresentada no dia 13 de julho à justiça, é citada a participação ao vivo de Diógenes em um programa transmitido pelo Facebook. Ele teria sido convidado para comentar o perdão dado pelo Governo do Paraná aos cinco acusados da morte do menino Evandro, de seis anos. 

Durante a transmissão, Diógenes teria dito que considerava uma vergonha o perdão dado pelo Governo e disse não acreditar na inocência deles. Ele atribuiu aos cinco a culpa não só pela morte de Evandro, mas também de outras 28 crianças desaparecidas, entre elas Leandro Bossi, assassinado no mesmo ano. 

Para a defesa dos cinco, Diógenes, na declaração, atribuiu aos citados os crimes de sequestro e homicídio. Ele tem dez dias para responder à acusação, por escrito. A nossa reportagem procurou Diógenes para comentar o caso, mas ele disse que neste momento prefere não se pronunciar sobre o assunto.

O corpo de Evandro foi encontrado cinco dias depois do desaparecimento, em 11 de abril de 1992, em um matagal, sem vários órgãos e com os pés e mãos amputados.

O caso teve grande repercussão e a morte chegou a ser ligada a rituais religiosos, mãe e filha e três pais de santo foram presos suspeitos de participação no crime. Elas ficaram conhecidas como as bruxas de Guaratuba e somente anos depois elas e os outros acusados foram inocentados. 

Polícia identifica ossada do menino Leandro Bossi

Em junho deste ano, Fragmentos da ossada do menino Leandro Bossi, que desapareceu em 1992 em Guaratuba (PR), com 7 anos de idade, foram identificados pela Polícia Civil e pela Polícia Científica do Paraná.

A identificação aconteceu após a coleta das amostras de fragmentos armazenados na Polícia Científica e o confronto com o DNA de familiares do menino.  Por meio de um teste de DNA Mitocondrial, com recursos diferentes dos tradicionais, foi constatada a identidade da amostra da mãe do menino, na comparação com os fragmentos encaminhados pela Polícia Científica.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais