A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-vereador Jairinho e de Monique Medeiros. A decisão foi tomada a partir de um pedido da defesa do pai do menino Henry, Leniel Borel.
A juíza Elizabeth Machado Louro argumentou que a ação tem como objetivo a adoção de medidas em caso de condenação. A magistrada reconsiderou a decisão de um outro juiz, que havia negado a quebra do sigilo em agosto. Jairinho e Monique Medeiros são acusados da morte de Henry Borel, de 4 anos.
A primeira audiência de instrução do caso está marcada para a próxima quarta-feira (06). Mesmo sem a presença de testemunhas importantes, o Ministério Público garante que a sessão está mantida.
Cinco testemunhas não foram localizadas, entre elas Thayna de Oliveira Ferreira. A babá de Henry teria se mudado e não passou a familiares o novo endereço.
Pablo dos Santos Meneses, conselheiro do hospital para onde o menino foi levado já sem vida, deu o endereço errado, segundo o responsável pela intimação.
O depoimento dessas testemunhas é considerado crucial pelo órgão. A ideia é que elas sejam novamente intimadas.
