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Caso Henry: polícia nega pedido da defesa de mãe e padrasto para adiar reconstituição

Advogados alegam que Monique Medeiros sofre de forte quadro depressivo e, por isso, não teria condições de participar da simulação

Da Redação, com BandNews FM

Imagens de Henry Borel com a mãe horas antes de sua morte Reprodução
Imagens de Henry Borel com a mãe horas antes de sua morte
Reprodução

A Policia Civil negou, na noite desta quarta-feira (31), o pedido da defesa do vereador Dr. Jairinho e da mãe do menino Henry, de 4 anos, de adiamento da reprodução simulada da morte da criança.

Com isso, a reconstituição segue marcada para esta quinta-feira (1), às 14h, no apartamento onde o casal vivia. As informações são de Júlia Kallembach, da BandNews FM

No documento, os advogados alegavam que Monique Medeiros sofre de forte quadro depressivo e, por isso, não teria condições de participar da simulação. 

Os advogados disseram ainda que precisam de tempo para intimar um especialista e solicitam que a reconstituição seja realizada após o dia 12 de abril. Um boneco com o peso e a altura de Henry seria usado na reconstituição. 

Os advogados disseram que, durante busca e apreensão no apartamento do casal, os policiais não usaram malote para fazer o transporte de celulares, computadores e documentos, e por isso, solicitam que um assistente técnico acompanhe, não só a perícia dos equipamentos, mas também a reprodução da morte.  

De acordo com imagens, o menino de 4 anos chegou bem ao condomínio do casal na noite de 7 de março e morreu na madrugada do dia 8. 

O laudo do Instituto Médico Legal apontou que a criança teve múltiplas lesões na cabeça e abdômen e que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração do fígado.  

A mãe do menino disse que, depois que Henry dormiu, ela e o vereador Dr. Jairinho foram assistir televisão e pegaram no sono. Por volta das três e meia da manhã, Monique disse que acordou e foi ver como estava o filho. Ela diz ter encontrado o menino caído no chão, com braços e mãos gelados. 

Aos investigadores, Monique afirmou acreditar que Henry possa ter acordado, ficado de pé sobre a cama e se desequilibrado, tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão. 

Desde o início da investigação a polícia já ouviu quase 20 pessoas. 

O foco agora é recuperar mensagens que foram apagadas dos telefones celulares da mãe e do padrasto de Henry, apreendidos na semana passada. Um programa especifico que recupera dados será usado pelos peritos. 

A defesa do casal sustenta que é comum que as pessoas apaguem as mensagens do celular. 

Os advogados afirmam ainda que Monique percebeu que o aparelho dela tinha sido clonado um dia antes da apreensão. 

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