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Cemitérios de SP fazem cobranças ilegais para sepultamentos

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Sepultamentos no Cemitério da Vila Formosa, Zona Leste de São Paulo PAULO GUERETA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Sepultamentos no Cemitério da Vila Formosa, Zona Leste de São Paulo
PAULO GUERETA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO


Um novo esquema de cobrança de propina dentro do Serviço Funerário de São Paulo envolve as chamadas clinicas de tanatopraxia, responsáveis por preparar os corpos antes do sepultamento. A informação foi levantada pelo repórter Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantes.

O procedimento, que consiste em postergar a decomposição do corpo por determinado tempo e deveria ser realizado apenas em casos excepcionais. Contudo, é apresentado às famílias como “obrigatório”, numa ação criminosa que conta com a participação dos motoristas das funerárias.

O motorista do Serviço Funerário aborda a família ainda no hospital e é ele também quem define o preço final que será cobrado “dependendo da cara do freguês”.

Quanto maior o preço “do serviço” melhor para os motoristas, já que, pelo acordo ilegal feito com as clinicas de tanatopraxia, eles recebem cerca de 50% do dinheiro arrecadado. Além do valor, é cobrado o carreto do corpo.

Duas clinicas denunciadas pela Rádio Bandeirantes já estão sendo investigadas pela Prefeitura de São Paulo.

Na semana passada, a Rádio Bandeirantes denunciou outra ação ilegal de cobrança de propina comandada por sepultadores e pela administração do Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste.

A reportagem mostrou que as famílias eram abordadas durante os enterros e obrigadas, de forma ilegal, a pagar até R$ 350 aos funcionários responsáveis pelos sepultamentos.

Ao todo, 4 funcionários do Serviço Funerários foram demitidos e um processo de apuração foi aberto dentro da Controladoria Geral do Município de São Paulo para apurar o caso

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