Chefes de Funai e Sesai serão indígenas, diz Lula

“Eles [indígenas] estão mais do que preparados para trabalhar nos seus problemas e resolver seus problemas”, afirmou o presidente eleito

Da Agência Brasil

Chefes de Funai e Sesai serão indígenas, diz Lula Marcelo Camargo/Agência Brasil
Chefes de Funai e Sesai serão indígenas, diz Lula
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva informou nesta quinta-feira (29) que nomeará indígenas para comandar a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), depois de ter nomeado uma indígena, a deputada eleita Sônia Guajajara (PSol-SP), como titular do novo Ministério dos Povos Indígenas.

“Eles [indígenas] estão mais do que preparados para trabalhar nos seus problemas e resolver seus problemas”, afirmou Lula durante o anúncio dos últimos nomes de seu gabinete ministerial, em Brasília, nesta quinta-feira (29).

Lula se disse “feliz” por ter nomeado a primeira ministra indígena da história brasileira. “Eu falei com a Sônia Guajajara que é uma experiência nova, que todos nós temos que trabalhar para ajudar”, acrescentou o presidente eleito.

Ele afirmou ainda que nomeará mulheres para presidir os dois principais bancos públicos do país – Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. “O Banco do Brasil tem 200 anos e nunca se pensou nem de perto em ter uma mulher na presidência, e a gente vai provar que uma mulher pode ser muito melhor do que muitos presidentes homens”, disse Lula.

O presidente eleito afirmou que vai defender a aprovação de uma lei para acabar com a disparidade de salários entre homens e mulheres que ocupem os mesmos cargos em empresas.

Marcelo Augusto Xavier da Silva exonerado

O presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, deixou o cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). A portaria com a sua exoneração está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29).

Marcelo Xavier assumiu o comando da Funai em julho de 2019. Ele substituiu o general Franklimberg Ribeiro de Freitas, que deixou o cargo em junho do mesmo ano.

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