Cidade de SP ainda não tem variante indiana do coronavírus em circulação

Amostras rastreadas apontam que a mutação encontrada em Manaus é a cepa dominante na capital paulista

Da redação

Amostras rastreadas apontam que a mutação encontrada em Manaus é a cepa dominante na capital paulista Michaeljung/ Shutterstock
Amostras rastreadas apontam que a mutação encontrada em Manaus é a cepa dominante na capital paulista
Michaeljung/ Shutterstock

A variante indiana do coronavírus ainda não está em circulação na cidade de São Paulo. Um rastreamento feito por amostragem indicou que a cepa de Manaus é a mais dominante e corresponde a mais de 90% do total entre os meses de abril e maio.

A Secretaria Municipal da Saúde aumentou desde o mês passado a fiscalização no aeroporto de Congonhas e no Terminal Rodoviário do Tietê.

O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, disse que são enviadas semanalmente cerca de 250 amostras de testes de Covid-19 com resultado positivo para fazer o sequenciamento genético aos institutos Adolfo Lutz, o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, da USP, e Butantan. “Na ultima semana concluiu-se o estudo de todos os testes enviados a esses institutos e nós não temos nesse momento a circulação da variante indiana na cidade de São Paulo”, afirmou o secretário.

A Prefeitura informa que 65 passageiros de ônibus com sintomas realizaram exames e amostras dos testes foram encaminhados para o sequenciamento genético do vírus. A essas pessoas foi aconselhado o isolamento por 10 dias.

Existe um cuidado especial para veículos que chegam do Maranhão, Campos de Goytacazes, Juiz de Fora e Apucarana, lugares que apresentaram casos da variante indiana.

Até o dia 6 de junho, foram realizados 3.196.828 testes na rede municipal de Saúde do município. Foram 2.346.658 testes RT-PCR, 500 mil testes rápidos e 350.170 exames sorológicos. No total, 1.910.473 pessoas passaram por monitoramento e 238.663 seguem monitoradas.

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