Algumas cidades do estado de São Paulo decidem endurecer ainda mais as medidas em relação ao "toque de restrições" anunciado pelo Palácio dos Bandeirantes. As informações são do repórter Vitor Lupato, da Rádio Bandeirantes.
A Prefeitura de Osasco, por exemplo, suspendeu a retomada das aulas presenciais na rede municipal de ensino. O retorno ocorreria na próxima segunda-feira (01), mas acabou adiado para 15 de março.
As cidades do ABC não tomaram uma decisão conjunta sobre a educação, as mudanças se concentraram no período noturno, até o dia 7 de março.
As atividades comerciais deverão ser encerradas às 21h, e o transporte coletivo será interrompido uma hora depois, às 22h.
O presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC afirma que a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 75%, o que preocupa.
O prefeito de Santo André, Paulo Serra, explica que o objetivo é evitar a disseminação da Covid-19 entre o público-alvo, que mudou durante a pandemia.
Multas poderão ser aplicadas aos moradores do ABC que não cumprirem as novas determinações.
A Prefeitura de Campinas também adotou medidas mais restritivas do que as anunciadas pelo governo estadual. Desde terça-feira (23) a cidade está na fase vermelha entre 21h às 5h.
Pelo Plano São Paulo, o munícipio estaria na fase amarela; a medida vai até o dia primeiro de março.
Na Baixada Santista, as prefeituras decidiram seguir as recomendações do estado. Para o prefeito de Santos, Rogério Santos, é preciso fiscalizar as festas clandestinas.
Segunda maior cidade do estado, Guarulhos vai seguir todas as recomendações do governo de São Paulo.
