Consta na pauta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a discussão que deve decidir, nesta terça-feira (6), a abertura de um procedimento administrativo disciplinar contra o juiz do trabalho Marcos Scalercio, alvo de denúncias de assédio sexual. São quase 100 denúncias.
Além da discussão sobre a abertura ou não do procedimento, os 15 integrantes do conselho também devem decidir se o juiz será afastado de forma preventiva. Na última segunda-feira (5), o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2ª Região) informou que Scalercio foi transferido de fórum após retorno das férias.
Além da mudança de local, o juiz não participará mais de audiências. O Ministério Público Federal (MPF) também analisa três denúncias de assédio contra Scalercio, que alegou inocência.
As denúncias iniciais foram acolhidas pela ONG Me Too Brasil, que atua em defesa de vítimas de violência sexual, inclusive com a oferta de assistência jurídica gratuita. Na época, a defesa informou que não houve fatos novos para justificar a reabertura do caso.
O cursinho preparatório para concursos, onde Scalércio dava aula, confirmou a demissão do juiz após repercussão do caso.