Mitre: Exército quer processo de tentativa de golpe julgado e encerrado o mais cedo possível

A denúncia contra o ex-presidente Bolsonaro e todos ou quase todos os 40 - incluindo 28 militares, entre eles Braga Neto, Mário Fernandes e Augusto Heleno - indiciados pela PF, por tentativa de golpe, já era esperada, desde o relatório enviado ao Procurador-Geral, que agora encaminha a matéria ao Supremo. 

O Comando do Exército acompanhou e colaborou, desde o início das investigações, e quer ver, o mais cedo possível, o processo julgado e encerrado, e a página virada. Esse é o clima nos quartéis: que a Justiça seja feita e ponto. 

Cabe ao Supremo, recebendo a denúncia, abrir as ações penais, depois de colher provas, ouvir testemunhas e acusados. Antes disso, ninguém é réu, muito menos culpado. 

Só com as ações penais - quando e se forem abertas, como parece - vai começar, então, a fase do pleno direito de defesa, que o regime democrático garante e que é essencial na vida do país embora ameaçado - e, às vezes, agredido ou suspenso - em tantos e tão sofridos períodos da nossa História, mas sempre lembrados como têm que ser.

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