A guerra em Israel chegou ao seu sexto dia, com ataques a Faixa de Gaza e outras áreas da região, com mais de 3.500 mortos e com a previsível formação do governo de emergência sob o comando do desgastado primeiro-ministro Netanyahu, que agora recebeu o apoio circunstancial dos adversários políticos. No horizonte - além das piores possibilidades no ritmo da guerra,. 

É muito difícil não detectar sinais da queda de Netanyahu, como preveem até analistas favoráveis a ele. Depois de 16 anos no poder - depois de ter dividido o país com suas propostas antidemocráticas.

O painel de erros e falhas, a começar pela área de segurança nos ataques do Hamas, é mais do que suficiente para sustentar a previsão de sua queda - no quadro inevitável de uma comissão de inquérito - como aconteceu depois da guerra do Yon Kippur, em 1973.