Todo mundo condena, mas o presidente americano insiste na bandeira bestial da limpeza étnica: tirar os palestinos da terra deles. Discurso absurdo, impraticável, que, entre contradições, vai sendo piorado a cada declaração.
Essa agora. Israel entregaria a Faixa de Gaza aos EUA, que tomariam as providências que são, na verdade, crimes contra a humanidade. Se isso virar verdade - não é concebível que vire - mas se virar, a resistência será inevitável.
Os palestinos não vão aceitar isso, pode ser até que alguns aceitem essa imposição, mas a maioria - pelo que se conhece do povo palestino - não vai se submeter. É muito mais provável um recrudescimento do terrorismo árabe - o que seria, certamente, uma nova fase de tragédias a chocar o mundo. Mas mais provável partir para isso do que se curvar ao terror maior de mais esse anunciado crime contra a humanidade.
Como pano de fundo, não faltam analistas dizendo, com todas as ressalvas, que o presidente pode estar aplicando a teoria do louco. Uma concepção de Richard Nixon no tempo da guerra do Vietnã. Lança-se uma ideia fora da lógica e perigosa para intimidar, do tipo "não me provoque" como instrumento, mais de imposição do que de negociação. Será?