Mitre: a construção da estratégia eleitoral do PT para o ano que vem

Mais de 2 mil afiliados, 2 dias de conferência, presença de Lula, 13 ministros, 20 mesas de debate. É como será a conferência eleitoral do PT, dias 8 e 9 de dezembro. Um dos objetivos, claro, é construir e aperfeiçoar argumentos para defender o governo Lula, principalmente a economia, e discutir os caminhos e possibilidades de alianças eleitorais com o centro, centro-direita e até com setores da direita mesmo. 

O PT quer, com isso, tentar isolar o bolsonarismo. Quer retomar o protagonismo. Vamos ver. Na última eleição municipal, o partido não ganhou em nenhuma capital. Dessa vez, os planos se ampliam. O PT vai inclusive se debruçar sobre os evangélicos, que será tema de debate em algumas mesas desse grande encontro. Vai acertar estratégias com atenção especial para as grandes cidades. 

Rio é prioridade um, claro. Deve sair daí um mapa estratégico com a situação do partido, nas diversas regiões, possibilidades de alianças, sendo cabeça de chapa ou não, especificidades regionais, facilidades, piores adversários, identificando os maiores desafios. Entre vários pontos importantes, nessa conferência, já começa a chamar mais a atenção a presença na mesma mesa do ministro Haddad e da presidente do PT, Gleise Hoffmann, dois pontos de vista bem diferentes sobre economia. Será que vão se entender?

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