Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
Os atritos entre petistas e o ministro Fernando Haddad, do PT, no governo do presidente petista Lula, estão aí desde o início do mandato e, de vez em quando, aparecem com destaque no noticiário.
Como agora as farpas públicas entre ele e a presidente do PT. Isso não muda e não vai mudar nada. Haddad, neste ano, articulando em várias frentes no Congresso, transigindo com o Centrão e chegou a entendimentos nada fáceis e fundamentais sobre as matérias do governo, sofrendo as críticas do seu partido, como vai continuar sofrendo.
A questão fiscal pegou aí desde o começo. Lembrando que a economia em 2024 vai dominar a agenda no Congresso, enquanto a eleição não tomar todo o espaço. Não é simples a convivência do ministro com o seu partido, que, na verdade, quer fazer o papel de puxar ou tentar puxar o governo mais para a esquerda.
Só que os aliados, forças variadas e, em alguns casos, contraditórias, dão ao governo Lula uma feição política - com óbvias prioridades sociais, que aí estão, evidentes, mas que não chega a ser a de um governo dos sonhos de grande parte das lideranças do partido, como elas mesmas costumam deixar muito claro. E isso não continua.